A cada sete anos a Torre Eiffel recebe uma nova pintura, que utiliza pigmentos de qualidade e revestimento especial de propriedade exclusiva da Bayferrox®.
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Quando Annie Raisslé avista a “velha dama de ferro” no 7º arrondissement – tal como faz quase todos os dias – ela ainda para e, fascinada, arregala os olhos. Para esta senhora, a agulha de ferro de 324 metros de altura é muito mais do que “apenas” uma das estruturas mais icônicas do mundo. “Para mim, ela é um pedacinho da minha casa. Quando eu a vejo, me sinto em casa”, diz a parisiense. A Torre Eiffel enfeita o céu de Paris há 127 anos, mas originalmente devia ficar montada por 20 anos apenas. Porém, até aquela data, havia se tornado muito útil para ser demolida, pois servia como mastro de telégrafo, entre outras coisas.
A torre, um elegante trabalho de aço entreliçado à beira do Sena foi concluída no prazo, em 31 de março de 1889 – pronta para a abertura da Feira Mundial de Paris. Mas, naquela época, nem todos os habitantes de Paris estavam satisfeitos com a estrutura. A elite da capital desdenhava da construção de aço no Campo de Marte, dizendo que era uma “girafa furada” e “torre ridícula” que “desvaloriza todos os nossos monumentos”. Somente mais tarde os franceses tornaram-se orgulhosos e entusiastas da Torre e, até 1920, foi celebrada como um símbolo de progresso e da era moderna.
É necessário um cuidado especial para fazer a manutenção do marco mais valioso do mundo
Atualmente, os franceses fazem tudo que podem para manter esse marco o mais robusto e sofisticado possível. Afinal, é uma das atrações mais visitadas e o marco mais valioso do mundo, estimado em 435 bilhões de euros. O engenheiro Gustave Eiffel, nascido Alexandre Gustave Bönickhause, projetou a torre, que atrai cerca de sete milhões de pessoas por ano. Considerando que seus ancestrais se originavam da região de Eiffel, na Alemanha e o sobrenome de Alexandre Gustave é impronunciável para os franceses, a torre mais famosa do mundo recebeu o nome de Torre Eiffel, e não Torre Bönickhausen.
Para proteger o monumento de aço contra a ferrugem, a estrutura em treliça de ferro fundido recebe regularmente diversas demãos de pintura. Isto é necessário porque o desgaste pela exposição ao tempo continua provocando erosão do revestimento. Apenas cerca de dez das 60 toneladas aplicadas nos 250 mil metros quadrados de aço da Torre a cada sete anos permanecem intactas. O próprio Gustave Eiffel enfatizou que o revestimento era vital para a manutenção da estrutura de aço. A construção mais alta da França recebeu o primeiro revestimento apenas dois anos depois de sua inauguração. Até agora, a Torre já recebeu pintura nova 19 vezes, sendo a mais recente entre março de 2009 e outubro de 2010.
Revestimento especial com um alto nível de durabilidade e flexibilidade contra desgaste
Mas, esse não é simplesmente um revestimento qualquer que é aplicado aos quase 250 mil metros quadrados de aço. Os pigmentos Bayferrox® da LANXESS dão ao símbolo da avant garde parisiense sua cor característica – conhecida como “marrom Torre Eiffel”. O marrom especial Bayferrox contém pigmentos vermelhos, pretos e amarelos fabricados pela empresa de especialidades químicas na fábrica de Krefeld-Uerdingen, as maiores instalações do mundo para produção de pigmentos coloridos, que são então misturados para aplicação na Torre Eiffel, pela Jotun, uma fabricante de revestimentos da Noruega. O revestimento especial, de propriedade exclusiva, possui um alto grau de durabilidade e flexibilidade, e por isso é mínima a descamação causada por ventos e mudanças de temperatura. “Nossos pigmentos são de altíssima e consistente qualidade”, diz Stephan Spiegelhauer, líder do Centro de Competência Global em Tintas & Revestimentos da unidade de negócio de Pigmentos Inorgânicos da LANXESS.
O óxido de ferro é a base destes pigmentos coloridos. Este material está disponível de maneira abundante na natureza, mas os óxidos de ferro sintéticos da LANXESS têm muitas vantagens sobre os naturais. “Eles oferecem máxima resistência à luz e intempéries, alto poder de tintura e resistência química e excelente opacidade”, explica Spiegelhauer. “Fornecem a qualidade fundamental que o revestimento de especialidades exige para proteger a Torre Eiffel”. Para garantir uma aparência uniforme, o revestimento é aplicado em três tons. O revestimento é mais escuro no pé da torre, e vai ficando mais claro em direção ao topo.
Nem sempre a Torre Eiffel teve a mesma aparência que tem hoje. Apesar de ter sido pintada de vermelho veneziano no início da construção, os arquitetos mudaram a cor da Torre para marrom avermelhado para sua inauguração em 1889. Em 1892, essa cor mudou novamente para ocre. Em 1899, cinco tons dégradés de laranja amarelados foram utilizados, e depois o marco foi pintado de marrom amarelado, em 1907. Amarelo alaranjado e marrom castanho vieram em seguida. “Desde 1968, a cor é sempre a mesma”, diz Jean-Bernard Bros, Presidente da SETE (Société d’Exploitation de la Tour Eiffel), a empresa que opera a torre, ou seja, marrom Torre Eiffel, com os pigmentos da LANXESS. “Artistas, fotógrafos e todos aqueles que amam a Torre Eiffel concordam que é a melhor cor para a torre”, acrescenta.
Annie Raisslé também não consegue imaginar a “sua” torre de nenhuma outra cor. “O tom discreto combina muito bem com os telhados e monumentos de Paris”, ela diz. Ela é e continua a ser um pedacinho de casa.